Frutos Proibidos, de Sylvia Day [Opinião]

By Vera Carregueira - 11:08

Sinopse

Há prazeres sensuais que só podem ser desfrutados durante a noite…
Existem guardiões imortais que protegem os nossos sonhos. Sem sabermos, todos somos presas de obscuros inimigos que se alimentam dos nossos receios mais profundos. O capitão Aidan Cross é um desses guardiões e chega no crepúsculo, entre o sono e a consciência, para satisfazer os desejos mais secretos de Lyssa Bates.
Quando se encontram nos sonhos, ela sente que nunca experienciou tal êxtase, rendida ao homem cujos enigmáticos olhos azuis prometem tentações e prazeres. Mas este estranho, este amante e sedutor imortal, não passa de um fantasma nas suas fantasias noturnas… até ao momento em que aparece à sua porta, em carne e osso.
Lyssa nada mais deseja do que entregar-se a ele, mas um grave perigo rodeia o capitão Aidan Cross. Ele encontra-se numa missão secreta e a paixão carnal que os consume a ambos poderá ter pesadas consequências para o mundo dos sonhos… e, mais grave, para o mundo real.

Este livro foi uma desilusão e vários foram os factores que contribuiram para isso. Antes de mais a forma como a autora apresenta o mundo dos sonhos é confusa e atabalhoada, chegamos a ter muita informação sem conseguirmos ligá-la. As personagens deste mundo vive com dois únicos objectivos o sexo e a guerra. A ideia de haver seres que entram nos sonhos para ter sexo ou levarem os Sonhadores a praticar desporto de modo a que os Pesadelos se mantenham afastados chega a ser ridicula. Outro ponto que ficou muito mal explicado é o facto de a certa altura Aidan dizer que é um extraterrestre que vive num plano dimensional diferente (isto é, o mundo dos sonhos).

No plano terrestre temos Lyssa, uma jovem que tem graves problemas para dormir e que anda completamente cansada. Aidan consegue entrar nos seus sonhos para descobrir que ela não sabe sonhar.

O relacionamento de ambos assenta sobre uma base sexual, a meu ver não tem profundidade suficiente para os acontecimentos que desencadeia levando Aidan a quebrar uma série de leis do seu mundo para viajar para o mundo de Lyssa. Nesta altura há um facto que me deixa estupefacta, Lyssa só se recorda de Aidan quando está a dormir, no mundo real ela não tem qualquer memória dele por isso é completamente descabido que quando ele lhe bate à porta ela o deixe entrar e dormir na sua sala (completamente febril) e quando ele acorde tenham mais uma sessão escaldante de sexo desprotegido, este é um dos muitos acontecimentos que fazem deste livro uma leitura penosa e dificil. 

O ponto fulcral da história é a busca por uma Chave mas desde cedo percebemos que esta é Lyssa e vamos aos poucos percebendo para que serve a Chave e como pode ser usada. Os Anciãos pretendem a sua destruição e Aidan decide que o melhor é protegê-la.

Estava bastante ansiosa por esta leitura, a sinopse era promissora e eu adoro romance sobrenatural, contudo houve muitas pontas soltas que me fizeram perder o interesse na leitura e o facto de grande parte da relação ser centrada em sexo foi desanimadora, os únicos pontos a favor é a construção das duas personagens e das relações familiares e de amizade de Lyssa por isso é de lamentar a falta de quimica que senti.

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