"O Anjo Caído" de Daniel Silva - Opinião

By Helga Rosa - 10:08




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Sinopse

Depois de ter sobrevivido por um triz à sua mais recente missão, Gabriel Allon, o herói dos serviços secretos israelitas, refugiou-se por detrás dos muros do Vaticano, onde se encontra a restaurar uma das obras-primas de Caravaggio. Mas certa manhã, bem cedo, é chamado à Basílica de São Pedro por monsenhor Luigi Donati, o influente secretário privado de Sua Santidade o Papa Paulo VII. Foi encontrado o cadáver de uma bela mulher debaixo da magnífica abóbada de Miguel Ângelo. A polícia do Vaticano suspeita de suicídio, mas Gabriel não concorda.
E, segundo parece, o mesmo se passa com Donati, que receia que uma investigação pública possa vir provocar no seio da Igreja e, por isso, chama Gabriel para que ele descubra discretamente a verdade. Com uma advertência: «Regra número um no Vaticano», diz Donati. «Não faça demasiadas perguntas.»
Gabriel descobre que a mulher morta desvendara um segredo perigoso, que ameaça uma organização criminosa que anda a pilhar tesouros da Antiguidade e a vendê-los a quem oferecer mais dinheiro. Mas não se trata apenas de ganância. Um agente misterioso planeia uma sabotagem que irá mergulhar o mundo num conflito de proporções apocalípticas… 





Daniel Silva apresenta-nos mais uma aventura de Gabrel Allon, a décima segunda, de uma forma irreverente, séria e sempre tentadora. É um livro que se lê muito bem mesmo fora do contexto dos anteriores.

Após sobreviver a um ataque directo, Gabriel e Chiara, refugiam-se no Vaticano. Donnatti, secretário pessoal do Papa, e sua Santidade o Papa pedem ajuda a Gabriel, de forma a descobrir, sem escândalo, a verdadeira causa de morte da curadora Cláudia Andretti. Este pedido vai lançar Gabriel numa luta contra o tempo de forma a salvar Israel e a evitar uma 3ª Guerra Mundial.

Confesso que adorei "viajar" com Gabriel, do Vaticano a Saint Moritz, Viena a Paris, passado por Israel e Palestina, na sua procura pela verdade e tentativa de impedir grandes ataques contra os judeus, envolvi-me completamente na leitura. Gabriel Allon é envolvente, e o seu passado está carregado de dor e sofrimento.

Alerto que por vezes poderá não ser uma leitura fácil, este livro fala ao de leve no Holocausto e na tentativa de tantas organizações e países em desmentir o sucedido, fala de obras de arte e do seu significado, fala do Irão e do seu programa nuclear, fala de ataques terrorristas infâmes em nome de um Deus ou Profeta, e no final, recorda-nos a mesquinhez do ser humano.

Adorei o livro e achei muito curioso o facto de uns 10 min depois de o acabar de ler, ver na televisão uma noticia sobre o Irão e a procura de aliados para continuar com o seu programa nuclear.

Aconselho vivamente a ler, pelo policial, pelos factos históricos, pelos artefactos e obras de arte e também porque é um prazer esta leitura tão envolvente.

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1 comentários

  1. Ainda não li nada deste autor, embora já tenha vários em fila de espera, agora aguçaste-me a curiosidade!

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